Os jovens e a herança

Imagine as opções de meninos e meninas com relação ao seu futuro profissional e sentimental: do menino a sociedade exige dinheiro para namorar, casar, ter filhos, etc. Teremos duas situações: alguns tem presa por razões pessoais e outros não tem presa de atingir esses objetivos. Para aqueles que não tem presa,  a medicina pode ser uma opção, pois podem esperar 10 anos ou mais para formarem família. As mulheres não se importam do seu marido ser 10 anos mais velho desde que ele tenha dinheiro. Para aqueles que tem presa, assumir uma posição nos negócios do pai ou da mãe pode ser um atalho para conseguir independência financeira mais rapidamente e assim poder casar, ter filhos e seguir sua vida. O espelho dessas decisões são as opções das mulheres. Uma menina pode escolher um bom partido potencial já na escola de elite do segundo grau, levar esse namoro por 5 ou 6 anos até o partidão se formar e assumir um cargo bem remunerado nos negócios do pai ou da mãe. Essa menina pode adotar uma posição como a do menino: assumir a profissão ou os negócios do pai ou da mãe ou então se lançar em uma carreira que vai demorar alguns anos a mais para amadurecer e dar frutos. Trata-se de casar as necessidades com as possibilidades. Já vi esses caminhos serem seguidos por amigos: alguns assumiram lugares na empresa do pai. Outros se aventuraram em profissões inéditas na família e criaram seus lugares no mercado. Como a moda da época todos casaram mais ou menos com a mesma idade, prova de que as condições econômica-financeiras da época permitiam esse passo. Eu acho que hoje é muito mais fácil esperar e é muito mais fácil escolher, porque os pais falam abertamente sobre os namoros dos filhos. O único fator limitante é a melhor idade para as mulheres terem filhos, que é até 30 anos. Levando em conta que as pessoas casam-se dentro da mesma classe social, as opções ficam muitas vezes limitadas e a escolha no colegial não pode ser descartada de imediato.