A frase é de um baiano dono da maior agência de propaganda brasileira. Ela mostra que existe algo que é eterno, ou seja, atemporal. O tempo que a tudo corroí e destrói não consegue fazê-lo com a arte, a inteligência e o conhecimento. Sempre gostei de arte e uma vez li que ela era a nossa comunicação com Deus. A inteligência sempre foi valorizada por mim e existem estudos mostrando que ela é a variável mais importante para prever o sucesso ou não de uma pessoa no mundo. Finalmente o conhecimento está nos livros, na internet, nos jornais, no cinema, no teatro e sempre o valorizei também. Eu gosto das coisas perenes, de longa duração, do longo prazo. Gosto de soluções definitivas e não de paliativos e arremedos. A realidade brasileira não é essa no entanto. Aqui é a terra dos quebra-galhos, das soluções parciais e dos golpes, muitos golpes. Os golpes são pontos de descontinuidades nos relacionamentos, pontos onde é quebrada a confiança nos agentes. E os golpes se sucedem: nas empresas, no governo e nas famílias. É como disse a amigos neste final de semana: no Brasil a próxima crise é previsível e inevitável. Resta-nos ser criativo e nos preparar para ela, do melhor modo possível.
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Um comentário:
Meu gosto pela arte está marcado no meu mapa astral. Coincidência ??? Duvido. Matéria do Gikovate diz que quem fica velho adaptando-se as mudanças tem uma experiência de grande valor. A experiência nos assuntos amorosos, sexuais e éticos é de muito valor, inestimável. Os jovens deveriam ouvir os anciões nessas áreas . . .
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