segunda-feira, 9 de maio de 2011

Dar e receber

Quando nascemos somos totalmente dependentes. Receberemos tudo de nossos pais até 6 ou 7 anos, quando devemos gradativamente mudar o foco do egoismo total para começar a nos doar e passar a retribuir o que recebemos. Algumas crianças continuam a receber e não assumem responsabilidades com o próximo. Tornam-se egoistas crônicos e podem passar o resto de suas vidas ansiando por receber eternamente. Aqui entra o que eu chamo de investimento ao invés de despesa: investir dinheiro nos filhos significa que mais tarde haverá um retorno, que pagará esse investimento e ainda trará lucro. É a mesma coisa que sofrimento ou sacrifício: sofrimento é dor sem sentido e sem retorno. Sacrifício é dor com um retorno em vista. É a diferença entre vestir a camisa em uma causa ou abandoná-la. O que está em jogo é a expectativa. Quando a expectativa é positiva, ou seja, estamos otimistas, investimos ou aumentamos despesas. Quando a expectativa é pessimista, não investimos e diminuimos despesas. Assim é com o governo e com as empresas.

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