segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Universidade de São Paulo - USP

Ano que vem a Universidade de São Paulo estará comemorando 75 anos desde a sua fundação em 1934. Comparada as universidades da europa, Estados Unidos e até mesmo da américa latina, a USP é uma criança. Mesmo assim, a USP é a melhor universidade em termos de classificação internacional do Brasil. Tive o privilégio de estudar na USP. Por duas vezes passei no vestibular da FUVEST (o maior vestibular do pais), para carreiras concorridas e de díficil aprovação, ou seja, engenharia na Escola Politécnica e Administração de Empresas da FEA. Infelizmente tive de escolher cursar apenas uma das escolas para as quais fui aprovado, e optei pela POLI. Algumas carreiras não são tão concorridas mesmo na USP, e, dentro da própria universidade existe uma elite. Temos portanto uma elite intelectual (entrar na USP), quando comparado com outras faculdades confessionais ou particulares com o mesmo curso. Assim, falar que um aluno de historia da USP deva ser melhor preparado que outro de uma faculdade qualquer é razoável. O que não é tão obvio é que um aluno de administração, digamos da PUC, pode ser melhor preparado que um aluno de história da USP. Mesmo dentro da Escola Politecnica (POLI) existia uma disputa pelas áreas de engenharia mais cobiçadas, uma espécie de vestibular interno, onde os melhores classificados escolhiam a área e a engenharia específica que iriam cursar. Qualquer semelhança com a Academia Militar das Agulhas Negras me parece que não era simples coincidencia . . . Uma das melhores coisas de se estudar numa universidade do tamanho da USP, em particular na cidade universitária, é o contato com pessoas de todas as áreas. Para quem era curioso como eu, era uma maravilha explorar as bibliotecas dos diversos institutos, entrar nos diversos centros acadêmicos, participar dos inúmeros eventos abertos a toda comunidade, ver aulas magnas . . . foi um tempo de muitas descobertas, as quais alunos de faculdades isoladas com certeza não têm acesso. Bons tempos aqueles . . .

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