Finalmente algumas coisas estão mudando no Brasil em relação a composição das famílias. Embora ainda timidamente, algumas famílias estão adotando um modelo que eu conheço há uns 20 anos, chamado de dinc, abreviação de "double income no children" (eu também conhecia por dink = "double income no kids") que quer dizer em português: dupla receita sem crianças. Ou seja, casais que optam por não ter filhos (pelo menos durante um tempo do casamento) até o momento que julgarem conveniente ou não adotar essa empreitada. São casais situados no topo da pirâmide social e economica, estando entre os 10% mais ricos aqui do Brasil. Ouvi comentários a respeito e uma coisa que me chamou a atenção foi a "mudança" ocorrida nas mulheres, que estão se distanciando do padrão "animal" de se acasalar e imediatamente ter a cria rsrsrsr. Por muito tempo a maternidade (e a consequência dela, a formação da familia) foi quase unipresente aqui no Brasil. Quem se insurgia contra os dogmas vigentes era execrado. Basta lembrar que os familiares sempre perguntavam quando você ia casar (para as mulheres) e depois de casar, quando iriam ter filhos. Não ter filhos era quase uma maldição. Todas tinham de casar e ter filhos . . . Tenho uma amiga que se casou com medo de ficar para "titia" . . . acho que essa questão tem a ver com o "crescei e multiplicai-vos" e com a natureza da mulher, o que a cultura parece estar modificando, também graças as mudanças ocorridas na vida de todos nós.
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