segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Escola Politécnica da USP

Talvez a mais famosa escola de engenharia da país junto com o ITA - Instituto de Tecnologia da Aeronautica, com a distinção de que o ITA é uma escola pequena e isolada, tem uns 600 alunos apenas, enquanto a POLI deve ter uns 4.000 alunos só na graduação. A POLI é uma escola mais que centenária e o ITA tem uns 60 anos. Passar no vestibular para estudar na POLI é mais fácil que sair de lá formado, tamanha a dificuldade que os alunos enfrentam. O número de especialidades que a POLI oferece é muito superior ao que o ITA oferece. Hoje em dia as coisas parecem que melhoraram e o número de formandos da POLI aumentou. Posso falar um pouco da especialidade de engenharia eletrônica. Uma das especialidades mais difíceis, com muita, mas muita matemática e estatística. Uma especialidade cujo conhecimento dado na graduação fica obsoleto em cinco anos ou menos, obriga a escola a dar o básico ao aluno e o mesmo que se especialize no trabalho, conforme a necessidade do lugar em que ele for trabalhar. E por mais incrível que pareça é uma área de difícil inserção, pois quase tudo é "importado" e específico. Diferente da engenharia mecânica que é um "faz tudo" na indústria. Ou do engenheiro civil, que também dificilmente pode ser "importado". Os mais bem sucedidos nestes últimos 20 anos de sucateamento da engenharia foram os engenheiros de produção, que foram absorvidos pelos bancos e hoje são diretores e presidentes. Os outros estão por ai na luta, como meus amigos Alvaro e Nelson. Muitos abandonaram a profissão (lembrem-se de que só 33% exercem a profissão segundo pesquisa realizada recentemente). E assim vamos !!!

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