Muito da minha capacidade de pensar criticamente e ter opnião própria foi fruto da minha experiência escolar. No colegial tinhamos que resolver provas enormes (eram "cadernos" de prova) onde muitos problemas eram "originais" (não havíamos visto exercícios idênticos na sala de aula) e muitos eram extraídos de vestibulares. Depois na universidade a coisa evoluiu, pois praticamente somente de 20 a 30% da matéria era dada em sala de aula. Os restantes 70 a 80% tinham de ser aprendidos por conta própria, através de livros os mais variados, listas de exercícios que não eram corrigidas pelos professores, apostilas e tudo o que fosse possível. Os professores estavam muitas vezes preocupados com suas teses de mestrado e doutorado, que lhes trariam $$$ e viam as aulas como algo de que não podiam se livrar de bom gosto. Conclusão: muitos eram péssimos professores, sem nenhuma didática e como eram funcionários públicos não temiam uma eventual demissão. Para enfrentar essas dificuldades eu tinha que usar o cérebro e isso me ajudou a conseguir a capacidade de pensar criticamente e ter opinião própria, coisa que a maioria das pessoas evita, conforme podemos observar em vários artigos publicados aqui anteriormente (juventude amorfa, a educação das crianças atualmente, rotina e previsibilidade e outros mais).
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