quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Banco General Motors S/A

Este foi meu segundo emprego. A empresa cuidava da parte financeira da General Motors do Brasil e era composta por 4 empresas, a saber: Banco General Motors, General Motors Leasing, Consórcio Nacional GM e GM factoring. Fui auditor geral de todas essas empresas. O que na Kodak era uma unidade entre outras três (finanças, junto com vendas e manufatura) no Banco era a atividade fim. Tinhamos a clássica divisão entre diretoria financeira (com a contabilidade e seus departamentos anexos) e a Tesouraria. O Banco tinha por objetivo financiar a venda dos carros produzidos pela General Motors. Sem financiamento, bens duráveis como os carros não seriam vendidos e a indústria fecharia. O objetivo era escoar a produção dos carros e por isso muitas taxas de juros eram subsidiadas pela manufatura. O dinheiro para financiar era captado no mercado e a tesouraria tinha o "caixa" da GM sob sua custódia. Por ser um banco, tinhamos uma mesa de operações e portanto não pagávamos "pedágio" a outras instituições para captar ou aplicar recursos. Enquanto a Kodak era uma empresa do setor secundário da economia (comércio e indústria), o banco é uma empresa do setor terciário (serviços). A estrutura na época em que trabalhei lá tinha uma 12 filiais espalhadas pelo Brasil e uma das minha funções era auditá-las. Foi também uma ótima escola e um bom lugar para trabalhar, apesar dos problemas pessoais que tive nesse período.

Um comentário:

Van der Camps disse...

Hoje, dia 15/01/2012, mais de 10 anos após ter deixado o Banco, reencontrei velhos amigos. Contamos casos dos velhos tempos, muita informação confidencial na época foi revelada. Bastidores de uma grande empresa que tambem tinha suas mazelas e seus protegidos. A GM era a maior empresa do mundo e a política, como costuma acontecer nesses casos, era uma constante.