Pais intelectuais ricos são os que mais valorizam o estudo dos filhos. Filhos desses pais sentem-se incentivados a estudar mais, mesmo porque em geral cursam escolas particulares caras, reservadas apenas a pessoas da sua classe social. Nesse ambiente propício um filho pode sentir-se motivado a cursar medicina por exemplo, carreira mais longa e que mais exige dos recursos da família para ser concluída. Nessas famílias é possível adiar a entrada na faculdade de medicina por vários anos (em alguns casos até 4) o que por si só mostra o quanto esse tipo de família é propícia para formar filhos com grande capital intelectual. Aqui o detalhe é os pais serem intelectuais, o que irá definir para eles a prioridade de gastar muito dinheiro na formação dos filhos. Pais ricos e não intelectuais muitas vezes negligenciam esses gastos porque eles mesmos não traçaram esse tipo de caminho. Em um ambiente familiar desses mesmo crianças que não são superdotadas podem obter sucessos significativos. É a persistência, o dinheiro e o tempo vencendo dificuldades intrínsecas. Nem sempre o mais inteligente vence ou mais forte. Vence o mais adaptado, como disse Darwin.
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Um comentário:
No meu caso o mais próximo de intelectual que tive foi minha mãe ser professora primária, uma grande vantagem naquela época. E o mais próximo dos ricos que minha família chegou foi meu pai ser executivo de multinacional. A combinação não foi a ótima e os resultados que consegui também não foram. Foram os possíveis naquelas circunstâncias.
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