sexta-feira, 28 de novembro de 2014

O curador nomeado pelo juiz

Existe uma artista famosa que envelheceu sem herdeiros e que amealhou em vida um patrimônio significativo. Essa senhorinha não fez um planejamento sucessório nem nomeou alguém em testamento para ficar com seus bens e para cuidar de si mesma em caso de necessidade. A consequência é que seus parentes mais próximos passaram a disputar entre si o direito de gerir os bens e a vida dessa senhora. O juiz do caso resolveu em função dessa disputa nomear um curador ou curadora de sua confiança, designando um salário para a missão. Acontece que o tal curador não faz muito para preservar o patrimônio da senhorinha, limitando-se a fazer o mínimo e a receber seu "salário". O patrimônio vai se dilapidando e os futuros herdeiros fizeram até uma reportagem para denunciar a "situação". Será que adiantou ??? Aposto que não. Apenas tornou pública uma história que serve de lição: faça sua lição de casa se você for uma pessoa consciente porque se você não fizer alguém fará por você e provavelmente essa pessoa não será tão competente ou bem intencionada. 

Um comentário:

Van der Camps disse...

É o mesmo caso da nomeação de síndico de massa falida. Existem situações em que a pessoa tem dificuldades e que não consegue resolver uma situação por não ter conhecimento suficiente ou conhecidos adequados. Caso ela seja persistente em alguma situação futura ela pode aprender uma solução melhor. O nome disso é curva de aprendizagem. Para cada situação deve existir um remédio até que chegue-se a um impasse, onde para o que não existir remédio remediado estará.