segunda-feira, 10 de novembro de 2014

O SUBJETIVISMO DA CIÊNCIA

Teoricamente a ciência seria inquestionável no meu ponto de vista. São argumentos racionais, comprovados. A única dúvida seria se os métodos para a obtenção dos dados fossem viciados.
Acontece que quem usa a informação científica pode ser ignorante sobre seus métodos de obtenção e portanto pode não validá-la.
Quando falamos em ciência pensamos em medicina e em engenharia. Em medicina até procedimentos a serem adotados após um exame de imagem podem ser divergentes.
A área mais difícil da medicina e justamente aquela em a subjetividade é fundamental: a psiquiatria. Não admira que eu tenha 5 CIDs diferentes referentes a minha doença muito menos que eu mesmo tenha me curado.
Temos a ciência, a filosofia e a teologia. Teoricamente deveríamos acreditar primeiro na ciência, depois na filosofia e por fim na teologia, caso sejamos céticos. Quem está no poder dá um jeito de fazer a ciência, a filosofia e a teologia justificarem sua manutenção no poder.
Apenas 5% dos brasileiros são fluentes em ciências. É por isso que vemos crimes em que “familiares” ficam contestando na justiça laudos de perícia técnica. É por isso que juízes recorrem a “peritos” para justificar suas decisões e dar uma de “Pôncio Pilatos”. Querer que um juiz seja minimamente versado em ciências é querer demais, já que ele escolheu a carreira jurídica justamente por não ter habilidades nessa área.
Quantos brasileiros sabem filosofia ??? Ética ??? Moral ??? Filo=amigo, sofia=conhecimento. Os brasileiros são amigos da ignorância e não do conhecimento. Agora teologia é a praia do brasileiro, mas é claro, daquela que lhe convém: para cada nível de desenvolvimento existe uma religião que supre as necessidades do caboclo.
Portanto na minha senda de aprender sempre e sempre mais descobrimos que somente por Deus mesmo para nos proteger das incúrias dos homens. Que é dado poder a muitos imbecis aqui no Brasil e quiça no mundo. Que quase todos são imperfeitos, com inúmeros vieses cognitivos que os limitam. Que boas cabeças são raras, muito raras.
Extrapolando: querer um casamento perfeito, com esse tipo de pessoa que nasce aqui no Brasil, pode ser querer demais também. Vale o mesmo para as famílias que esses casamentos criam. Vale portanto para parentes.

Não é a toa que o Gikovate diz que a amizade pode ser superior ao amor nesses casamentos mequetrefes.  

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