Vale a pena reclamar quando existe uma possibilidade da reclamação surtir efeito. Não adianta reclamar com um funcionário público por exemplo. O máximo que você vai conseguir e que ele "suma" com o seu processo. Vale para guardas, para professores, para profissionais da saúde e quem mais for. Em lojas você pode tentar reclamar com o "gerente". Não é raro esse gerente também ficar do lado do seu empregado. Empresas sérias tem, no entanto, canais específicos para reclamações, como ouvidorias, que em geral funcionam. Não adianta por exemplo reclamar de uma sentença judicial. O máximo que você pode fazer é recorrer dessa decisão. Algo que em geral resolve é chamar a imprensa, para assuntos que interessam a ela. Hoje em dia tudo é controlado. A informática permitiu esse nível de controle. Existem trilhas de auditoria em tudo, de forma que se alguém "mijar fora do penico" será descoberto. Para demandar em juízo é preciso ter uma estimativa da vitória e isso é possível. Em outras ocasiões não se tem nada a perder e não custa nada para quem entra com a ação. É assim com processos trabalhistas, indenizações por danos morais, indenizações por abandono afetivo, pedido de pensões alimentícias, processos contra a previdência social, contra bancos, grandes empresas e pessoas ricas, de funcionários públicos contra o governo. Existem advogados especializados em todas essas lides porque são todas elas muito lucrativas. Para você reclamar você precisa ser exigente. Para ser exigente é preciso tomar todo cuidado com quem se faz negócio e tem em mente quanto se paga pelo produto ou serviço.
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Um comentário:
Danos Morais é o mais sutil e subjetivo no direito. Um juiz diz que se cada discussão mais áspera der origem a um processo por danos morais será o caos. Seria o caso de empregados com chefes, marido e mulher, pai e filhos, professor e aluno, comerciante e cliente, etc É preciso certa resiliência senão teremos todos demandando contra todos . . .
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