Essa é a diferença fundamental entre relacionamentos eminentemente sexuais e relacionamentos amorosos. E essa diferença deriva do princípio defendido pelo Flavio Gikovate de que o amor é um fenômeno interpessoal e o sexo um fenômeno basicamente pessoal. Ama-se uma determinada pessoa e não uma pessoa qualquer. No entanto, podemos fazer sexo com qualquer pessoa, que todas se equivaleriam na prática e poderiam ser substituídas uma pelas outras. Assim o amor seria algo perene e duradouro e o sexo casual algo descartável e efêmero. O Gikovate site a internet como um filtro intelectual e espiritual, que uma vez aprovado dará lugar ao encontro pessoal, onde o cheiro,as roupas, os movimentos, o timbre de voz, os jeitos e os trejeitos serão avaliados e aprovados ou não. Seguindo-se no processo de forma crescente, chegaremos ao clímax sexual, onde nova rodada de aprovações ou reprovações terá lugar. Somente então, vencidas todas essas fases, teremos a construção de um casal feliz, que deve ser uns 5% do total. Passada essa fase, o casal feliz poderá ter filhos e ai teremos novas provas e desafios a serem vencidos. Teremos então superado a seleção sexual da espécie e a seleção natural, onde os adaptados sobrevivem e se reproduzem.
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Um comentário:
A decisão de continuar ou não um relacionamento depende de ambos os participantes e obviamente pode ser rompida unilateralmente. Alguns poderão ser precipitados e romperem bons relacionamentos por caprichos. Outros poderão ser teimosos e insistentes demais e manterem relacionamentos falidos. Tudo é possível. Homens em geral somente rompem relacionamentos quando já tem outro em paralelo. Mulheres rompem porque não se sentem felizes. Existem razões para isso: homens não se saem tão bem quando sozinhos e mulheres são protegidas pela lei,pela sociedade e pela sua família de origem, o que facilita para elas romperem relacionamentos.
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