Temos um caso de terceirização de inventário na família. Um certo advogado pega causas por sua influência, recebe uma boa grana e como não sabe fazer o serviço, contrata uma escrivã do cartório, experiente, que já viu centenas de partilhas, para fazer o trabalho por uma fração do que recebeu. Aí, essa escrivã não faz o trabalho direito, por falta de tempo ou por não ter recebido todas as informações corretamente, já que pode haver ruído na comunicação. O advogado tenta passar o trabalho adiante e é pego no erro por um dos herdeiros, o mais esperto. O que ele faz ? Aprende a fazer a partilha ? Não. Ele vai em busca de uma nova escrivã de cartório, confiante de que desta vez tudo estará nos "conformes". É mole ? É a mesma coisa com relação a empresas de reforma e construção civil e qualquer situação que precise de um responsável técnico, que assuma a responsabilidade sobre algum processo fiscalizado pelo poder público, em teoria por ser de interesse da sociedade. Alunos terceirizam a realização de monografias, teses e demais trabalhos escolares. Condomínios terceirizam seus empregados. Todos fogem da responsabilidade de tomar decisões e assumir riscos. Todo cuidado deve ser tomado para contratar alguém ou algum serviço. Observo agora como a técnica de entrevistar um advogado sobre questões legais pode ser utilizado para medir a profundidade e a extensão do seu conhecimento jurídico. Vale o mesmo para qualquer profissional ou produto, sendo que produto é pura física para ser escolhido + garantia + assistência pós-venda e profissional é basicamente conhecimento + experiência.
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Um comentário:
Talvez para fazer um telhado seja necessário contratar uma empresa especializada. Não vale a pena correr o risco com um curioso . . .
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