Primeiro foi com a marca da pizzaria de uma amiga: o pai e ela "abriram" filiais em todos os bairros que tinham algum potencial financeiro para comprar pizzas caras (na periferia tem gente vendendo pizza a R$ 20,00). Essas pizzarias eram "franqueados" que deveriam pagar royaties pelo uso da marca e da "tecnologia" em fazer as pizzas. Ou seja, estariam pagando pelo know how. Agora deparei-me com o mesmo esquema em uma outra área: a área de seguros. Seguros é praticamente uma commoditie, já que todas as companhias oferecem o mesmo produto, mais ou menos como o sistema bancário em geral. O setor não é muito difundido aqui no Brasil devido ao estágio de desenvolvimento da nossa sociedade e economia. E como somos uma sociedade de burros (e de espertos), o corretor de seguros é como nosso advogado junto a toda poderosa seguradora e em muitos casos ele realmente dá "um chapéu" na seguradora e em outras ele é um mero esclarecedor dos meandros e segredos ocultos nesse negócio. Trata-se de um segmento muito competitivo onde uma cotação pode ser feita pela internet ou pelo telefone em minutos e onde os valores são muito mais elevados que na compra de uma pizza, o que permite o recebimento de comissões suficientes para manter um padrão mínimo a qualquer um. Agora um sujeito está fazendo exatamente igual a franquia da pizzaria: está espalhando "filiais" por onde a pessoa quiser, trabalhando em casa ou não e multiplicando seus lucros com isso. Tudo na base da apostila e do cuspe. Trata-se de uma profissão igual a do advogado: simples intermediação porque as pessoas são incompetentes ou porque acreditam estar protegidas pelo "especialista" . . .
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