Essa é a realidade da Universidade Pública desde a sua fundação, quando a São Francisco foi criada para formar servidores para administrar o Estado. As exceções dentro da USP seriam a Politécnica e a Faculdade de Administração porque a economia e a contabilidade também são prioridade do governo. Na Poli tínhamos o IPT mas a grande maioria dos formandos foram para a iniciativa privada, em particular para multinacionais e grandes empresas nacionais, embora também existam aqueles que foram para empresas estatais. É aqui que aparecem os formados pelas faculdades particulares como a maioria dos presidentes e executivos das empresas privadas. Eles seriam formados para o "mercado" ao contrario dos uspianos que seriam formados para serem funcionários públicos direta ou indiretamente, passando em concursos e efetuando a regulação de tudo, que é uma atribuição do governo. Não tenho dúvida que alguém que passa nos mais concorridos vestibulares também estará capacitado para passar nos mais concorridos concursos. Ainda mais que hoje em dia existem milhares de concursos . . .
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5 comentários:
Para alguns ter várias opções pode ser um grande problema. Para outros não ter opção é que é o problema.
Não surpreende porque o serviço público é onde seus conhecimentos são valorizados através da aprovação nos concursos públicos. O conhecimento acadêmico é o único medido nesses concursos. Os demais, que se formaram na iniciativa privada talvez sintam que são mais valorizados nas empresas privadas e por isso consigam melhores colocações nelas. Talvez sejam mais práticos e menos teóricos . . .
Por que alguém que pode passar em um concurso e ganhar muito dinheiro logo de cara e com pouca idade iria ralar na iniciativa privada, ganhando pouco e tendo de concorrer como os demais colegas muitas vezes formados em escolas particulares que não tem outra opção e por isso vão com muita sede ao pote ?
Observo o meu amigo empresário que é partidário desse caminho da prática e da mão na massa ao invés do caminho dos altos estudos na USP. É a lógica do mercado . . .
O mercado valoriza o como. A Universidade valoriza o porque. Eu valorizo o porque as coisas são como são e porque não podem ser diferentes. Profundo, hein ?
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