quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Mercado Matrimonial

Podemos imaginar vários mercados: monopolio, oligopolio, plutocarcia. Qual modelo seria o do mercado matrimonial ? Sabemos que existem 7 bilhões de pessoas no mundo. Quantas delas desejariamos esposar potencialmente ? E quantas delas desejariam nos esposar ? Percebemso que a questão não é tão trivial como era antigamente, quando as pessoas não tinham um raio de ação muito extenso e a mobilidade social era muito mais dificil e rígida. A maioria se casa até os 40 anos para os homens e 35 para as mulheres, dependendo da classe social e do emprego exercido (classe social). Para pessoas mais velhas que isso, em geral restam apenas as opções de segunda mão (divorciados(as) e viuvos(as)). A questão é que a dinâmica parece ser como a da temporada de fruta da época: na entressafra a coisa fica mais complicada, por que não é "natural". Muitos após um divorcio constituem novas familias. Alguns acertam após o primeiro erro e outros insistem em continuar errando. Quando temos um divórcio é claro que houve incompatibiliade de visões de mundo e quase sempre traição, se não no sentido sexual, pelo menos no sentido de sociedade. Pessoas muito medrosas ou exigentes poderão ficar sozinhas caso percam a "temporada" dos bons partidos. Muitas vezes precisamos aprender com nossos relacionamentos até descobrirmos o que realmente queremos. Muitas vezes queremos algo ilusório e que não é o melhor para nós. Somente quem se conhece muito bem e conhece muito bem o mercado pode fazer uma escolha com menor risco e com a promessa de máximo retorno.

3 comentários:

Van der Camps disse...

O mercado é terrível e não aceita muitas exceções, exceto as impostas pela força ou pela tradição. Para os homens "força" pode ser dinheiro e tradição uma expectativa de herança ou algo pessoal, como inteligencia, caráter, peso, altura, cor da pele, etc

Van der Camps disse...

Aqui temos o candidato "camarão": pode ser inculto mas o corpo compensa. Então as mulheres fazem igual ao camarão: cortam a cabeça fora e comem o corpo . . .

Van der Camps disse...

Existe uma pesquisa divulgada pela revista super interessante mostrando que a maior parte dos divorciados que se casam novamente permanecem casados. Ou seja, a vitória da esperança sobre a experiência é maior. Pelo menos para os homens imagino eu . . .