Não gosto de gastar vela boa com defunto ruim - gastar a fundo perdido. Aprendi a ser assim quando fui trabalhar em empresas multinacionais americanas. Na prática, gastei mais de metade do dinheiro que ganhei a fundo perdido. Não perdi na bolsa de valores ou na quebra de bancos. Nem perdi em empreendimentos ou investimentos de risco. Perdi para ex-mulher e filha. Um dolar perdido é sempre um dolar perdido, não importa se em uma aplicação de risco, em um mau negócio ou em pessoas que não fazem bom uso do dinheiro. Para a ex-mulher a perda é função de uma escolha errada, que custa muito caro, em função da existencia de filho. Com um filho, a perda é função de pagar sem ter controle sobre o uso do dinheiro, já que o pagamento de pensão é compulsório. E dinheiro mal usado é disperdício. Poderia ser usado para finalidades mais nobres, como manter um novo amor ou na manutenção de uma nova e feliz familia.
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Um comentário:
Meu pai perdeu pouco com a familia, em parte por culpa dele mesmo. Em compensação perdeu muito em negócios mal feitos. Igual a mim mas de forma diferente somos os dois perdedores nesse aspecto.
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