Li muitos anos atrás um livro que explicava a dinâmica de uma revolução política. Era simples: 5% das pessoas de um país detem o poder. Outros 5% são politizados e querem o poder para eles. Então a brincadeira consiste em convencer os outros 90%, que a principio não estão nem aí para a política, de que os 5% que querem tomar o poder serão os melhores governantes do mundo. E para conseguir seu objetivo, esses 5% que querem o poder não se cansam de prometer o que sabem que nunca poderão cumprir, no caso de eleições democráticas. No caso da luta armada, esses 5% gostariam de ter uma revolução como a francesa, onde o povo marcharia com eles, pegando em armas e enfrentando o governo instituido. Onde os terroristas tentavam conseguir adeptos a sua causa ? Entre os lavradores e entre os operários. Aqueles que eles chamavam de classe trabalhadora. Eles pregavam a "luta de classes" e prometiam a esses infelizes manipulados terra e quem sabe a propriedade das fábricas. É uma espécie de "me engana que eu gosto": pondo um cidadão contro o outro, incitando a cobiça pelo que o outro tem, fazendo os incapazes de vencer pelo sistema existente sonharem que a culpa é do sistema e não deles. Por essa caracteristicas eu acho que esse é o caminho do mal, do colocar irmão contra irmão, do vencer pela força das armas e não pela força dos argumentos. Eu sou a favor da democracia, com todos os seus defeitos. A democracia pressupõe um pacto, um acordo e a democracia pressupõe a transparência. Gostaria de ver democracia no judiciário brasileiro um dia . . .
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