terça-feira, 20 de dezembro de 2011

A única "felicidade" realmente democrática

O Gikovate diz que você pode ter felicidades (ou prazeres) que são realmente democráticos: o gosto pela educação, informação e cultura. O prazer de ser decente e honesto (bom caráter). E a felicidade sentimental (teoricamente, fazendo as devidas concessões, todos nós podemos achar uma parceira sentimental). Analisando as três, podemos ver que o prazer intelectual, embora esteja a disposição de todos, é usufruido por uma minoria, já que ler é chato, segundo o próprio LULA declarou. O prazer de ser decente é honesto também é restrito as criaturas que desenvolveram um senso moral elevado, que, de longe, não são a maioria aqui no Brasil. E, finalmente, a felicidade sentimental plena é para poucos tambem, pois a maioria vive na base da Piramide de Necessidades de Maslow, onde o sexo é algo mais para o animal, uma função de sobrevivencia, desprovida do sentimento, que o torna um encontro com intimidade sexual, que é algo muito mais prazeroso e elevado. Refletindo a respeito da minha experiencia de vida, o nascimento de um filho(a) foi um momento muito feliz, pois senti a força da vida e o poder que move a humanidade a centenas de milhares de anos e para alguém espiritualista como eu, um momento de encontro com o divino. Imagino que aqueles que estão no nivel mais baixo de evolução tambem apreciem o nascimento de filhos, mas de outra maneira, talvez instintiva. Os aspectos do nascimento em si mostram o lado animal da nossa espécie, similar a todos os animais e a vida: crescei e multiplicai-vos. Os animais nascem, crescem, reproduzem-se e morrem. Darwin dizia que a unica preocupação era passar os genes para a geração posterior. Provavelmente esse instinto, selecionado por centenas de milhares de anos, está fortemente instalado na mente de cada um de nós e por isso tantos nascem no mundo e ao que tudo indica continuarão a nascer . . .

3 comentários:

Van der Camps disse...

Sendo democratica, temos filhos de todos aqueles que existem na nossa sociedade: pobres, ricos, inteligentes, burros, bonitos, feios, jovens, velhos. Teremos crianças no Bandeirantes e no colégio do estado da esquina, teremos filhos nascidos na Pro Matre e na Vila Nova Cachoeirinha, teremos filhos de ouro e de merda . . .

Van der Camps disse...

Teremos filhos de bom carater e mau carater, os futuros lideres das grandes empresas multinacionais e os que se tornarão grandes criminosos. Para cada um um futuro, uma escola e um exemplo a seguir. Teremos os desviantes (a juventude transviada ?). E todos poderão ser avaliados desde a mais tenra idade, passando por todo o seu crescimento até chegar a idade adulta.

Van der Camps disse...

Teremos filhos onde foi investido R$ 70.000,00 . Filhos de R$ 300.000,00. De R$ 800.000,00 e até de R$ 1.600.000,00. E consequentemente teremos os retornos: filhos com baixo investimento e baixo retorno. Filhos com investimento médio e médio retorno e filhos de investimento alto e alto retorno. E o mais interessante serão os cruzamentos, em particular o baixo investimento e alto retorno e o alto investimento e baixo retorno, que seriam os extremos.