terça-feira, 2 de agosto de 2011

Quando procriar não é necessário

Durante seculos os seres humanos se reproduziram muito e tambem morreram em quande quantidade, de forma que a população cresceu lentamente. Hoje em dia, com os progressos da civilização, ainda nascem muitos e morrem poucos, de forma que os bilhões de seres humanos se multiplicam rapidamente. Antigamente as pessoas viviam no campo e mais filhos significava mais riqueza para os pais. Hoje em dia vivemos nas cidades e mais filhos, para pais conscientes, significam mais despesas. Cada um imagina algo para seu filho, em geral conforme aquilo que viu em vida. Assim sendo os níveis de exigência variam. Alguns querem que seu filho seja rico, outros famoso, outros poderoso. Eu acho que devemos procriar caso tenhamos como oferecer as melhores condições de saúde e educação aos nossos filhos. E isso significa aceitar dispor de uns R$ 600.000,00 até ele se formar na universidade e cuidar da sua vida, com um agravante, não sabemos se o filho corresponderá aos nossos anseios (leia o artigo, "Depende do Filho"). A situação ideal é a de dispor desse dinheiro sem prejudicar uma aposentadoria decente para os pais. Além disso temos que encontrar a parceira ideal, boa mãe, etc., etc, etc, o que não está nada fácil nos dias de hoje. É por isso que procriar não é necessário, pelo menos para boa parte das pessoas ajuizadas e conscientes, que, infelizmente, não são maioria.

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