domingo, 7 de agosto de 2011

Familias Italianas e a sucessão nos negócios

A familia italiana tem suas tradições e uma delas é colocar no comando dos negócios sempre um parente, em geral um filho, por mais cretino que ele seja. Acontece que pelo princípio da regressão a média, a possibilidade que um filho seja tão brilhante quanto o fundador da empresa é mínima. É assim que no Brasil, onde muitas industrias e negócios foram fundados por italianos e seus descendentes, existe o ditado: pai rico, filho nobre e neto pobre. As novelas cansam de mostrar essa lado da vida brasileira: a crise na sucessão, as brigas entre pais e filhos pelo poder, etc. Também é sabido que os "fundadores" não gostam de passar o comando aos seus sucessores. Muitas vezes eles ficam decrépitos e afundam o negócio antes de passá-los para a próxima geração. Esse é mais um dos motivos para as brigas. Além é claro das mulheres, que entram nas familias e muitas vezes "estouram" com tudo. Paises de cultura diferente como os anglo-saxões fogem desse tipo de problema abrindo o capital da empresa em bolsa de valores ou vendendo a empresa, no momento que os controladores percebem que não existem sucessores a altura ou que não desejam continuar. Muitas vezes fazem tambem fundações, em geral quando não tem herdeiros. Existem etnias como os judeus que gostam de profissões portáteis como a medicina, uma vez que já foram perseguidos. Outros gostam do comércio, que exige pouco estudo. E outros mais gostam do poder politico. A verdade é que cada um procura garantir o seu sustento e a regra é fazer melhor que os outros e não necessariamente fazer melhor que todo mundo.

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