Os sírios e libaneses que vieram para o Brasil começaram no comércio, ao contrário dos demais imigrantes, que vieram para a lavoura. Assim eles se espalharam por todos os municipios brasileiros, ao contrário dos demais, que se fixaram em uma determinada região geográfica (colônia). Eles eram mascates. Ao progredirem passaram a serem donos de lojas de varejo. Depois lojas de atacadado e finalmente de indústrias. Industrias da área textil em geral. A maioria dos profissionais bem sucedidos pode ter uma história dessas: começam em uma profissão, vão aprendendo e se aperfeiçoando, fazendo cursos e, com sorte, atingem o final da carreira. Existem exceções, profissões onde o sucesso vem cedo e a aposentadoria idem, como a de futebolista e modelo. Essas carreiras são para poucos . . .
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3 comentários:
Ninguém "normal" chega a industria do nada. Somente grandes multinacionais que podem investir milhões de doláres e sabem como fazer podem abrir indústrias sofisticadas. E são essas indústrias sofisticadas que empregam engenheiros.
O engenheiro civil é o que mais tem possibilidades de ser um empreendedor. Mesmo ele depende da existência de crédito, caso queira vender para o consumidor final. Os demais engenheiros, a saber, o quimico, o mecanico e o eletrico tem poucas possibilidades. O civil tem de fazer prédios, pois nas casas e construções menores sofre a concorrência do mestre de obras.
Caso a analogia fosse válida teríamos: de construtor de carroças a dono de industria automobilistica. De pedreiro a dono de construtora (a mestre de obras é possível). De dono de gado a dono de frigorífico e industria de alimentação. Em outras áreas é viável: de professor a dono de escola particular . . .
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