domingo, 21 de agosto de 2011

A arvore da vida - A natureza ou a graça

Filme mais comentado da temporada - A arvore da vida nos propõe escolher entre a natureza e a graça. Segundo li nos jornais, quem propos essa escolha pela primeira vez foi Santo Agostinho, lá pelo ano 400 DC. É simple de entender. Toda criança quando nasce é um ID puro, segundo Freud. Ou seja, é um animal puro, instintivo e em busca da satisfação imediata de suas necessidades. O processo de educação deveria fazer essa natureza animal ser sublimada pelo ego e depois pelo super-ego. Acontece que nem sempre esse processo tem sucesso e assim sendo teremos "animais" egoistas entre nós, muitos deles psicopatas até. Esses seriam aqueles que "escolheram" a natureza, ou seja, o cada um por si e que vença o mais forte, exatamente como é na lei das selvas. Ou demais, aqueles que aprenderam os valores da moral, em particular os valores cristãos, serão os que escolheram o caminho da graça. Esses serão os justos e generosos, aqueles que amam os seus semelhantes e que querem o progresso do mundo e da humanidade, ou seja, a evolução. Modulando o processo temos a lei dos homens, que é parecida com a lei de Deus, pois é inspirada nela e na moral. Só que a lei somente é aplicada a um pequeno numero de situações, muito menor que a quantidade de situações em que a moral abarca. De forma que o que temos de melhor a fazer é reconhecer um predador social e nos afastarmos dele o mais rapidamente possivel, evitando tornar-se uma vítima dele, pois para ele o bondoso e justo é como o carneiro para o lobo: algo a ser atacado e desfrutado.

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