terça-feira, 10 de maio de 2011

Antepassados

No passado se morria cedo. Assim sendo as pessoas casavam cedo e como não havia controle de natalidade possível tinha-se muitos filhos e rapidamente. As pessoas viviam predominantemente no campo. Os filhos eram um investimento para os pais. Por isso as pessoas não chegavam a conhecer seus antepassados. Quando muito conheciam seus avós, isso na infancia. Com a industrialização, com a migração do campo para a cidade, com o avanço da medicina e das condições de vida, temos que é normal as pessoas conhecerem seus bisavós. Assim foi na familia do meu pai, onde minha avô morreu com 100 anos, em 2003. A Thaís nasceu em 1992. Poderia ter convivido com a bisavô por muitos anos. Contra esse movimento estão as mães tardias, que estão tendo filhos com 40 anos. A Thaís terá 40 anos em 2032. Nesse ano, caso eu ainda esteja vivo, estarei com 67 anos. Caso ela tenha uma filha ou filho que siga o mesmo padrão, ou seja, demore 40 anos para procriar, eu teria de viver até 107 anos para ser bisavô, o que é muito improvável. Eu não conheci meus bisavós. E pelo andar da carruagem apenas a geração da Thaís e dos meus sobrinhos terá essa possibilidade.

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