Uma vez fui chamado a interceder e acompanhar a compra de um imóvel no qual eu não estava diretamente envolvido. Essa mesma pessoa foi por mim orientada e tenho certeza que é grata até hoje. Outra vez também tive de intervir para que uma pessoa não comprometesse seu futuro daqui 10, 20 ou 30 anos. São momentos realmente importantes e dezenas ou centenas de milhares de reais estão envolvidos. Em ambos os casos tratavam-se das mulheres que estavam comigo. Familiares sempre souberam tudo sobre o que fazer com seus negócios e nunca pediram ajuda. O máximo que pediram foi uma opinião que não foi aceita. Amigos também pediram opinião ou deixaram margem para que ela fosse dada. Um aceitou e outro não. No entanto também não fui chamado para a reunião de fechamento ou para ler o contrato e outras minúcias. De novo a postura "eu sei o que estou fazendo" ou "não é o primeiro imóvel que eu compro" foi a tônica. Além é claro de confiar-se no advogado velho da casa, etc. Em termos de decisões financeiras essas foram as minhas maiores participações em negócios alheios. Em termos de orientação educacional não fui ouvido da primeira vez e na segunda devo ter sido considerado apenas porque o alvo não conseguiu bolsa de 70%. Não faz mal. Somos seres imperfeitos e erramos muitas e muitas vezes na vida. Sorte que temos algumas milhares de reencarnações para aprender o certo !!!
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2 comentários:
Tenho um amigo que morre de medo de dar palpites e "entrar no carma" da pessoa. Acho essa atitude covarde. O Gikovate pensa da mesma maneira: somente devemos dar conselhos se nos for pedido de forma insistente. Acho essa postura "libriana" demais. Como escorpiano eu sou "jumping straight to the point" demais para ser assim !
As pessoas simplesmente não sabem o risco que estão correndo. Além disso nunca erram e sabem tudo. Na verdade quando fazem coisas que dão errado escondem. Depois mentem para contar vantagens sobre os tolos que não sabem descobrir.
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