O governo estadual, municipal e federal tem programas de moradia para pessoas de baixa renda. Essas casas são contratadas para terem um custo o mais baixo possível em geral. São construidas nos lugares mais longe do centro da cidade, onde existem terrenos baratos em abundância. São vendidas a preços e juros subsidiádos. Durante anos tornam-se lugares perigosos, moradia de ladrões e outros marginais. Aí acontece o processo de melhoria que todo bairro vivencia ao longo do tempo: as casas são reformadas, as ruas são asfaltadas, o lugar passa a não ser "tão longe assim" e verifica-se uma valorização dos imóveis. É um processo diferente de um simples loteamento barato, onde cada um constroe sua casa como pode e tudo fica muito feio. Em loteamentos construidos pelo governo existe alguma regularidade nas construções mesmo que todas sejam muito simples e pobres. Nos meus 50 nos acompanhei o desenvolvimento de alguns bairros aqui em São Paulo e observei a olhos vistos esse processo acontecer. Vi bairros ricos serem contruídos do zero e vi bairros populares não evoluírem. Também vi bairros urbanizados com vias arborizadas e praças tornarem-se bairros valorizados, mesmo que tenham nascido como bairros de classe média. Ou seja, presenciei a passagem do tempo para pobres, medianos e ricos. Em São Paulo existe um fator que não existe em outras cidades: o metrô. Ele determina para onde milhões serão investidos na construção civil. É o maior fator dinamizador que pode existir.
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