sábado, 18 de janeiro de 2014

Se eu posso ser um bocó de mola e sobreviver porque procurar ser interessante

Essa é a conclusão que cheguei explorando algumas pessoas próximas. É uma variável da clássica: as pessoas fazem o que lhes dá o maior retorno com o menor esforço. Existe uma teoria que diz que a cultura foi inventada pelos homens como fator de diferenciação sexual, ou seja, um homem culto seria um homem diferente dos outros e portanto atraente para certo tipo de fêmea que valoriza essas qualidades. De qualquer forma é sempre decepcionante descobrir que alguém próximo um bocó de mola. É desalentador porque tomamos consciencia de que muitas das conversas que tivemos com essa pessoa simplesmente foram inócuas. A vida da maior parte das pessoas é muito desinteressante. Nada acontece e quando acontece é sempre a mesma coisa (o Gol é o carro mais vendido a 27 anos no Brasil, por exemplo). Em geral decisões importantes, cultura, guidance, são coisas de uma pequena elite intelectual. Isso inclui todas as áreas da vida: emoções, evolução espiritual, material e física. É muito difícil encontrar pessoas interessantes, inclusive para relacionamento amoroso que dir-se-a para sociedade comercial ou qualquer outro tipo de comunhão.

4 comentários:

Van der Camps disse...

É assim que muitos ficam morgando quando não estão trabalhando, ficam dormindo de dia, etc. Explorar o desconhecido lendo um livro, indo ao cinema ou fazendo qualquer outra atividade enriquecedora está totalmente fora de hipótese . . .

Van der Camps disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Van der Camps disse...

São poucos os verdadeiros líderes no Face e muito menos os ecléticos.

Van der Camps disse...


É por isso que de 100 amigos no Face qpenas uns 10 se manifestam com alguma mensagem significativa. O resto simplesmente não se manifesta ou publica fotos da família e outras sem nenhuma intenção de serem influentes de alguma forma.
18 de janeiro de 2014 07:07