sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

O equilíbrio trabalho X diversão

Existem pessoas que possuem grande capacidade de trabalho e realização. São aqueles que se destacam e que não irão se tornar uns bocós de mola.  Não é todo mundo que tem capricórnio na cúspide da casa 6. Grande capacidade de estudar e virar madrugadas, de trabalhar muitas horas com precisão e eficácia, etc. E existem pesssoas que gostam de dormir, de deixar o barco correr, que são como o Hardy de Lippy o leão. Realmente existem pessoas moles e fracas de desempenho. Problemas ocorrerão se num casamento um for mais diligente e o outro mais folgado. Acontece que o folgado procura justamente o mais competente, para encostar o corpo. É muito comum e muitas vezes somente é descoberto após os nubentes irem morar juntos. Alguém que trabalha duro pode sentir-se explorado e cansar-se desse arranjo. O problema é quanto tempo o diligente demora para perceber que o folgado não vai mudar. É aquela famosa decisão: até quando insistir em algo que não está dando certo e quando desistir. Os empregadores querem pessoas com alto potencial de trabalho. Eles não gostam daqueles que encostam o corpo e não são dedicados, eficientes e eficazes. Existem muitas mulheres que não querem trabalhar duro e a sociedade as protege pois lhes atribui outras funções, como a maternidade. O nível de energia que cada um tem lhe é próprio, assim como a inteligencia e até a força física. As diferenças individuais e culturais não podem ser desprezadas . . .

5 comentários:

Van der Camps disse...

Quem gosta muito de vida boa, de curtir os prazeres dos bons restaurantes e das viagens internacionais frequentes, irá acumular patrimônio com uma taxa bem mais baixa do que aqueles que vão com sede ao pote de juntar dinheiro. A percepção de que trabalho tem mais valor nem sempre é compartilhada por diversas razões, em parte o "sacrifício" que cada um pensa que faz.

Van der Camps disse...

Quando você é um jovem recém-formado, sujeito as variações da economia, com salários relativamente baixos, a prioridade de juntar pode ser maior em uns do que em outros. Ao longo da vida é de se esperar que nos casos bem sucedidos se trabalhe cada vez menos e se ganhe cada vez mais, exatamente como acontece no serviço público. Do esforço consciente na juventude pode advir a tranquilidade na velhice . . .

Van der Camps disse...

Pessoas que não trabalham nem usam o tempo para se instruírem, ao contrário, ficam dormindo me lembram os animais, que não inventaram a cultura e nem sabem ler e muito menos falar. A comunicação, a diplomacia e a fraternidade são atributos basicamente humanos. Não são todos os "seres humanos" que conseguem chegar a esse nível . . .

Van der Camps disse...

Imagine uma mulher que não faz nada na casa da sua mãe once existem empregada. Ela não sabe nada de administrar ou de trabalho doméstico nem está acostumada a dedicar-se com afinco a profundos estudos, como aqueles requeridos por quem entra na medicina da USP, por exemplo. Essa pessoa passou a maior parte dos seus dias morgando e não está acostumada a trabalhar em equipe. É uma criatura dependente mórbida.

Van der Camps disse...

Imagine o oposto, alguém que trabalha e estuda e ainda ajuda em casa. Uma mulher dessas pode estar tão extenuada que pode ser uma péssima companhia romântica. Sempre vamos cair na frase de que a necessidade é a mãe de todas as virtudes. Só que as emoções, aquilo que move as pessoas, em geral são suas neuroses. A satisfação dessas neuroses é que faz a pessoa se mover e não ideias nobres . . .