sábado, 20 de julho de 2013

O quanto se pode errar

O quanto se pode errar depende da magnitude do erro. Existem grandes erros devido a sua qualidade e pequenos erros, que podem ser frequentes. Digamos que uma frequência razoável de erros seja 5%, ou seja, uma vez a cada vinte eventos. Agora atentemos para a intensidade do erro. Podemos fazer pequenos erros, que tenham um pequeno custo envolvido, quer esse custo seja emocional ou financeiro, várias vezes. Já grandes erros podem ser até irreversíveis ou fatais. Esses grandes erros em geral são fruto de julgamentos errados, que acontecem por inúmeras razões. Em geral acontecem quando grandes quantias de dinheiro estão em risco ou então importantes relacionamentos, as vezes de décadas, são colocados em pauta. Observe que grandes erros podem custar seu emprego, seu casamento, sua família, sua liberdade, sua sobrevivência, sua saúde e suas amizades. A maioria das pessoas não gosta de responsabilidades muito menos de pensar muito aqui no Brasil. E assim vemos os índices de adicção crescerem, divórcios idem, miséria moral, traições de todo tipo, perfídia e por ai vamos. E com isso vamos ficando cada vez mais pobres, doentes e isolados.

3 comentários:

Van der Camps disse...

Caso você seja um mal profissional liberal seus clientes não aumentarão em número e você não poderá cobrar mais pela sua reputação ilibada. Caso você seja um empresário incompetente você irá a falência rapidamente e será impedido de abrir empresas em seu nome. Caso você seja um mal empregado, que traga problemas ao invés de soluções e resultados para seu patrão, você será demitido.

Van der Camps disse...

Nos relacionamentos existe uma avaliação da sua reputação que pode permitir alguma moderação. Em geral o processo é desgastante, continuo. Dificilmente o rompimento é abrupto e violento. Pode no entanto também ocorrer mesmo sendo mais raro. Com a saúde é a mesma coisa: em geral se perde a saúde gradativamente, de forma contínua e degenerativa mas podem acontecer também mortes por causas externas, sendo essas bem mais raras ou por doenças insidiosas de erupção e evolução repentina e rápida.

Van der Camps disse...

Existe a forma aguda e a crônica.