sexta-feira, 19 de julho de 2013

O coletivo na cabeça do sujeito

O coletivo estrutura a cabeça dos sujeitos com menos inteligência. Através do seu papel bem definido no coletivo ele não tem de pensar. Ser livre pensador dá trabalho e é para poucas pessoas. É muito mais fácil obedecer e depois dizer que cumpriu ordens . . . é assim em um casal onde a mulher sempre chama seu marido quando questionada sobre algum assunto que não domina. Ou então com o segurança da boate que não está ali para pensar condicionalmente. Decidir sobre as leis e suas exceções é reservado na sociedade para pessoas mais esclarecidas e essas pessoas são muito poucos e nem sempre estão nessas posições consideradas "chave". É por isso que profissionais liberais são considerados mais inteligentes que simples empregados. Vale o mesmo para empresários, que são mais ousados que as demais categorias. Houve uma época que tínhamos hierarquia para tudo. Hoje casais não se entendem nem na educação dos filhos. Antes você não podia falar. Hoje em dia você pode falar o que quiser que ninguém liga. 

4 comentários:

Van der Camps disse...

O coletivo (a nação, o partido, o sindicato, a torcida, a gangue, o grupo adolescente de amigos, a própria família) não oferece apenas ideologias e desculpas: ele fornece uma função para cada um de seus membros. Com isso, não preciso pensar para decidir minha vida --preciso apenas preencher minha função. É bom o que é funcional ao grupo -ruim, o que não é.

Van der Camps disse...

Esses papeis definidos socialmente na maior parte das vezes pressupõem uma hierarquia e portanto o "crime" de insubordinação. Uhauhuahhauahau !

Van der Camps disse...

Não estou aqui para pensar. Apenas cumpro ordens. Não sou advogado, engenheiro, médico, arquiteto, dentista, mecânico, etc etc etc

Van der Camps disse...

Essa visão estúpida desqualifica a opinião de quem não está no poder ou não é especialista. É a ditadura da grande maioria que é ignorante e que obedece pelo salário ou por medo de sofrer alguma agressão ou retaliação.