Assim é no Brasil. Quem tem exposição na mídia pode se candidatar a ser político. Qualquer exposição. Temos jogadores de futebol, apresentadores de televisão, artistas de todo tipo como cantores, palhaços e atrizes. Protagonistas de crimes de grande impacto na mídia, como o pai de Luana e a mãe do japonesinho. Empresários não tem tido tanta sorte. O povo parece não gostar de votar em patrão. Profissionais liberais tem seus conselhos para desenvolver sua carreira política entre seus pares e nas grandes corporações não é pouca coisa não. A principal função dessas associações é garantir o mercado de trabalho para seus membros. Escritores tem a Academia Brasileira de Letras e seus congeneres estaduais e municipais para serem "eleitos". Observe que ser eleito é algo muitas vezes não racional. Podem existir uma série de fatores intervenientes. Um mode de favorecer alguém é fazer a regra do jogo ser favorável a essa pessoa. Quem é eleito é sempre alguém com influência passada em sindicatos, por parentesco com políticos, apadrinhada por um político carismático ou então com grande exposição na mídia. Quem não seguir essa receita nunca conseguirá se eleger, por mais bem preparado e bem intencionado estiver. Trata-se de um jogo de cartas marcadas. Aliais, quase tudo no mundo é um jogo de cartas cada vez mais marcadas. Trata-se de uma tendência da humanidade nos dias de hoje.
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