A grande influência da escolha de parentes para abrir empresas

A maior parte das empresas do mundo são familiares. Nos Estados Unidos muitas empresas são incorporadas, isto é, tem como donos os detentores das ações que são pulverizadas. As maiores empresas do mundo em geral tem ações em bolsa. Mesmo empresas familiares podem ter ações em bolsa, desde que os familiares não abram mão do controle acionário. Imagino que a maioria das empresas sejam familiares por uma questão de reputação e portanto de confiança: os fundadores imaginam que seus familiares irão trabalhar duro pelo grupo familiar, dando o seu melhor e nunca traindo os ideais do grupo. Imaginam que conhecem o caráter e a ética dos familiares pela convivência. Os estranhos podem sempre ser uma ameaça, eventuais traidores da causa comum que é de dar o maior lucro possível para a família. As famílias que são donas de grandes empresas tem suas regras e suas idiossincracias. O fundador sempre irá receber mais que seus filhos, pois os mesmos estão "aprendendo". Essa lógica funciona quando apenas a experiência conta como fundamento do conhecimento e da razão. A experiência está associada a passagem do tempo, ao acúmulo de batalhas vencidas ou perdidas. Outra hipótese para sociedades seriam amigos, pois os amigos também conhecem o caráter uns dos outros, devido as experiências vividas em comum. Para a sociedade conjugal existe o namoro, onde situações são vividas, de forma a observar-se o comportamento e a atitude do outro, de forma a poder-se avaliar sua reputação. Essas são as três mais comuns sociedades empresariais: parentes, amigos e cônjuge. Entre totais estranhos o que existe é a compra e venda e não a associação. Lugares de associação mínima são as escolas e as empresas onde se trabalha como assalariado ou funcionário público, sendo que as relações mais delicadas são as entre assalariados, já que funcionários públicos não podem ser demitidos.