domingo, 18 de janeiro de 2015

Eu vou atrás

Meu grande amigo Olavão matou a charada: eu vou atrás !!! Ou seja, ou vou atrás da informação sobre tudo e todos. Com isso aprendo sobre processos, compra e venda, relacionamentos, saúde e negócios em geral. Os outros ficam em geral dormindo. Com isso vivem do "ouvi falar", vi acontecer com meu vizinho e coisas desse tipo. E eu faço perguntas aos especialistas. Além disso eu pondero para separar o joio do trigo e reflito para tomar decisões acertadas. Quem contrata terceiros especialistas é em geral a pessoa que justamente não quer saber nem ir atrás e isso no Brasil é extremamente arriscado senão temerário. Quem não vai atrás inventa e aqui temos a ignorância grassando a passos largos na família, nos amigos, no trabalho e no casamento. 

8 comentários:

Van der Camps disse...

Por não se conformar com um problema e ir buscar as causas é que eu me aprofundei nos mais diversos assuntos. É assim que aprendi a planejar, a intervir quando é necessário e somente quando é necessário. Aprendi sobre educação de filhos, casamento, amizade, dinheiro, saúde. Quem se acomoda e fica dormindo segue a manada e somente pode obter resultados que a manada obtém, ou seja, mesquinhez, mediocridade e exageros.

Van der Camps disse...

Para ir atrás é preciso ser autodidata e inteligente, além de sábio (observador). Por isso é que no Brasil, um pais do quarto mundo em termos intelectuais, pouquíssimas pessoas são assim. Hoje inclusive li na internet uma carta enumerando vinte e tantas razões para um americano odiar o Brasil (São Paulo).

Van der Camps disse...

E esse ir atrás tem a ver com os planetas nas casas de número I a VI. Muito saber e pouco poder é uma terrível provação. Ficamos condenados a ver os outros cometendo erros que direta ou indiretamente nos afetarão calados. Triste.

Van der Camps disse...

Como a maior parte não vai atrás cria-se todo tipo de dependência: quando um faz o outro encosta. É muito fácil deixar a decisão para o outro e depois criticar. É exatamente o que alguém que conheço faz: ela tem as ideias e manda o outro executar: caso de certo a ideia foi dela, caso de errado quem executou é que fez errado.

Van der Camps disse...

Eu vou atrás das grandes respostas. A maior parte não tem nem perguntas. Como são maioria e todos precisam de clientes e todos são vendedores, fica claro que quem terá mais clientes é quem vender o que essa patuleia quer comprar. Não adianta querer enfiar-lhes goela abaixo processos civilizatórios, cultura, arte, sofisticação. Caso você se disponha a vender isso não encontrará muitos clientes porque eles são imediatistas e poucos empregos exigem tal refinamento, exceto talvez alguma mulher visando um casamento.

Van der Camps disse...

O comprador típico do século XIX vai na loja e vê o que está por lá e fica negociando desconto com o vendedor. Ele não vai atrás descobrir o que existe no mercado inclusive no mundial. Vale inclusive para casamentos. A grande maioria é do "é o que tem" ao invés do que "é o que existe no mundo". São poucos os que tem abertura aqui no Brasil para isso, muito poucos.

Van der Camps disse...

Eu parte significativa de ir atrás é conhecer as mulheres para um homem. São muito poucos os que conhecem realmente as mulheres e seu poder de manipulação e dissimulação. E as mulheres não gostam muito de homens assim inteligentes sobre elas porque ficam desarmadas. É a mesma história de mostrar o real tamanho de uma pessoa e não aquele que seu ego imagina ser: ela vai ficar com raiva de você porque se sentirá humilhada.

Van der Camps disse...

Vale o mesmo para um homem que tente influenciar seu filho caso não esteja de acordo com o que a mulher pensa. Ela vai tentar impor suas ideias com o simples argumento de que é mulher e que por isso entende melhor da educação e criação dos filhos.