domingo, 4 de janeiro de 2015

Quando o mercado é consumidor

Meu grande amigo Olavão é um expert em observar o mercado como bom empresário. Ele fareja oportunidades e quando os sinais são auspiciosos ele investe, exatamente como faz um predador. Ele fica a espreita: as vezes aparece um modismo qualquer, que cresce exponencialmente e então ele fatura "na onda". Acontece que da mesma forma que vem de repente também desaparece de repente. E nesse momento é comum pegar o comerciante e o industrial super estocado. Os sinais são detectados com base na análise das vendas: vão surgindo movimentos, de início tímidos, que com o tempo se consolidam. E no momento que se consolidam o industrial começa a fabricar para suprir o mercado. Observe que nesta caso o fabricante acompanha o mercado e não faz o mercado, como acontece no monopólio. Outra situação é com relação as exigências para comprar: quando o mercado está febril ele compra qualquer coisa, mesmo com pequenos defeitos. Quando o mercado está morto as exigências aumentam: o consumidor bota reparo, acha que seu dinheiro vale muito, no fundo não quer comprar e quer ser muito agradado. Vale para todos os mercados, inclusive o matrimonial e profissional. Vale até para os de antigamente que tinham um montão de filhos . . .

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