Essas escolas estão em bairros distantes dos meios de transporte publico e com isso limitam o acesso a quem mora nesses bairros, que são os mais ricos da cidade, localizados na região "europeia". Essas escolas assumem essa posição e aceitam apenas matriculas de filhos de ex-alunos inclusive. Ou seja, o pai já morava no bairro "europeu", tinha condição sócio econômica cultural privilegiada e por conta da nossa falta de mobilidade social casou-se, fixou-se no mesmo bairro e colocará seus filhos no mesmo colégio de elite. É muito mais fácil conseguir resultados trabalhando-se com o que de melhor existe. São guetos assumidos que até foram objeto da redação da FUVEST neste ano de 2014: camarotização. A fórmula é mais cruel ainda se levarmos em conta que os terrenos e as casas em volta dessas escolas um dia foram relativamente "baratos" e hoje em dia por conta da especulação imobiliária são praticamente inviáveis para quem não tiver alguma ajuda dos ascendentes. Ainda bem que São Paulo é suficientemente grande para que algumas outras opções existam, essas sim mais democráticas pelo menos em termos de acesso físico e institucional.
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