quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

A passagem dos 30 anos

Dizem que aos 30 anos a pessoa pode vislumbrar pelo que já realizou até onde poderá chegar. Poderá julgar-se um loser ou um winner. Eu aos 30 anos era um vencedor nitidamente: possuía dois imóveis quitados em São Paulo e no Guarujá, era casado e tinha uma filha, tinha dois carros sendo um do ano, trabalhava na maior empresa do mundo, era um profissional competente e invejado, além de ganhar bem. Agora olho para amigos que estão nos 50 e não possuem nada de materialmente significativo, não possuem nem esposa, um nem filhos. Vejo jovens que estão chegando aos 30 anos sem nem ter tido o gosto de comprar um carro zero. Mesmo um amigo formado na mesma universidade e na mesma carreira sofreu ou foi menos competente do que eu. Resumindo: nenhum deles conseguiu o que eu consegui com o mesmo investimento de tempo. No entanto todos eles continuaram trabalhando no seu feijão com arroz e nuca ficaram doentes, nem se casaram muito menos se divorciaram. Conseguiram menos, também se arriscaram menos e com certeza viveram menos. 

Um comentário:

Van der Camps disse...

Hoje em dia ninguém quer se sacrificar por nada, muito menos pelo outro. Ninguém quer responsabilidade cedo, por isso chegam aos 30 anos sem patrimônio nenhum, sem casamento e sem filhos. Nem homens nem mulheres querem trabalho ou dedicar-se de verdade aos outros. Como os salários não são nenhuma maravilha esses jovens de hoje em dia vão vivendo assim, a toa. Realidade nos novos tempos . . .