sábado, 10 de janeiro de 2015

Unidos pelo sangue e desunidos pelo dinheiro

É muito comum que isso acontece por conta das condições intrínsecas da nossa sociedade que são : gente que tem vários filhos com diferentes mulheres, não regularizando essas uniões e separações de acordo com a lei, falta de planejamento sucessório por ignorância, desconhecimento e falta de interesse pelos outros que ficarão após a morte. E quando a pessoa é muito criativa aqui no Brasil e ganha muito dinheiro essas condições normalmente aparecem. E aí temos inventários que duram eternamente e fortunas que são usurpadas por um e por outro. Tudo isso é acentuado pelas uniões que são muitas vezes fundamentadas apenas no dinheiro, como costuma acontecer aqui na América do Sul. Ou seja, o cônjuge desde o princípio tinha pouca importância, o objetivo sempre foi a renda durante a "união" e a herança, depois da morte. Aqui percebemos como a ética cristã é apenas teoria nas famílias brasileiras. Como a maior parte das pessoas é mesquinha elas lutarão com unhas e dentes por mais do que tem direito, restando aos demais se defenderem apenas para garantirem o que lhes é devido. E valem as leis da nossa maravilhosa justiça que são as "provas admitidas em juízo". Devem ser processos interessantes de se ver, pena que a maior parte corre em "segredo de justiça".  

Um comentário:

Van der Camps disse...

Seguir a lei e os costumes não é praxe para os "criativos" e ricos artistas. Sabemos que artistas costumam ter o ego inflado. Além disso a fama faz com que todo tipo de pessoa tente se aproximar deles. Então é a junção da fome com a vontade de comer e o resultado aparece nos inventários.