O grande problema da minha história e de Chris Lagan. Meu terapeuta Marco Antonio já tinha me dito. A grande diferença entre os superdotados que frutificam e chegam ao sucesso e aqueles que se perdem chamasse cultivo orchestrado. Em famílias de intelectuais ricos as crianças são criadas de forma diferente das famílias pobres. Nessas famílias as crianças são incentivadas de todos modos possíveis e aprendem a desenvolver-se da forma mais plena possível. Aprendem por exemplo a argumentar com "autoridades". Nas classes pobres a "autoridade" é para ser respeitada e temida. Esta é mais uma das histórias excelentes contadas no livro "Fora de série - Outliers". Filhos de pobres tendem a perpetuar o seu modo de criação com seus próprios filhos, independentemente de terem conseguido sucesso econômico - financeiro. É a famosa "cabeça de pobre". Pobres acham que os filhos devem ter crescimento espontâneo e natural, que cada um conseguirá chegar até onde o destino determinar. Algo como ver uma planta crescer sem nenhuma intervenção diretiva. Não é a toa que tenho pavor dessa ideologia porque fui vítima dela e muito me ressenti já que o resultado foi o pior possível, com 9 anos de doença. No maior estudo feito sobre QI nos Estados Unidos esse fator foi fatal: pouquíssimos dos talentos vindos de famílias pobres conseguiram superar a maldição de suas origens e ideologia errada de criação para brilharem e se destacarem. E para meu desconsolo tive de ver essa mesma desgraça ocorrer com alguém muito próximo. Tristeza !!!
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Um comentário:
"Cabeça de Pobre" é fatal para o sucesso futuro de um filho conforme mostram as estatísticas e os estudos. Todo "pobre" que se destacou foi "salvo" por alguém, pelo menos no passado antes da internet e das cotas. Ou por um grupo de amigos da igreja, ou então por um parente mais generoso e esclarecido ou por uma namorada ou namorado de classe superior ou então por instituições que concedem bolsas ou escolas particulares. Alguém precisou intervir para que o "milagre" acontecesse. Não existem exceções, pelo menos no caso de Universidades Públicas gratuitas super concorridas como a USP, UNICAMP e UNESP.
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