Minha experiência com recessão mostra que a vida para: pessoas não compram bens de raiz porque não tem dinheiro para isso. Preços dos imóveis são corrigidos no máximo pela inflação e a liquidez que é baixa simplesmente "despenca". Carros continuam sendo produzidos e aumentam no mínimo com a inflação e as vezes até mais. A consequência é que vendem menos e o mercado de usado também trava. Despesas de lazer são em geral diminuídas, como comer fora de casa. Para quem está empregado as promoções são congeladas e a ameaça do desemprego fica pairando sobre a sua cabeça, com a pressão de não arrumar mais emprego na área pelo mesmo salário. Escolas particulares não tradicionais fecham aos montes. Planos de saúde perdem clientes e pressionam os médicos, laboratórios e hospitais. As pessoas acostumam-se no come, dorme e trabalha. Os oportunistas surgem querendo fazer compras por preços indecentes. Mais pessoas submetem-se a fazer trabalhos muito inferiores a sua capacitação. As deslealdades de todo tipo aumentam, incluindo traições e desfalques. Para mim não mudará nada: eventuais fornecedores que fecharem ou decaírem de qualidade serão substituídos por outros. Não pretendo comprar nenhum imóvel e posso esperar para vender. O carro será substituído de qualquer forma em algum momento futuro, sem pressa também. Apenas a vida aqui no Brasil ficará mais difícil, pessoas entrarão mais em depressão , comemorações e manifestações de felicidade e alegria irão diminuir, o isolamento será a regra. Inovações, grandes conquistas, beleza, as coisas boas de Urano, Júpiter e Vênus serão diminuídas. É isso.
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