terça-feira, 23 de setembro de 2014

Quando a crise econômica vem

Quando a crise econômica vem acontece duas coisas: para os profissionais operacionais simplesmente some o que fazer devido a diminuição do movimento. Nesse momento alguns serão despedidos, nem sempre por critérios justos. Os puxa sacos em geral são mantidos. Os chefes em geral também são mantidos, afinal, tem sempre aquele argumento: quando a economia voltar a aquecer-se o chefe é necessário para fazer as coisas funcionarem. Além disso, em corporações, os chefes são os donos do negócio e, obviamente, os donos são os últimos a sair. Chefe só leva vantagem. E chefe, quando vem a crise, costuma soltar o chicote sobre seus empregados escravos. Tive um chefe assim. Eliminar departamentos inteiros também pode acontecer nas grandes empresas, com a terceirização, por exemplo. Isso pode acontecer com as áreas administrativas e  de Staff , que são consideradas "não produtivas" e onde estão bons empregos de nível superior. Produção e vendas nunca serão eliminados por completo, por mais que a empresa diminua. Já novos produtos, pesquisa e desenvolvimento, auditoria, recursos humanos, contabilidade, relações públicas, jurídico: tudo pode ser eliminado ou muito reduzido. E junto com esses departamentos vão embora os controles e a visão de longo prazo, bem como o suporte para crises de todo tipo. Quando uma empresa precisa sobreviver ela sabe que seus empregados irão pagar o pato. E quando todas empresas estão passando por uma crise todas demitirão. É por isso que ser funcionário público é o objetivo de todo aluno aplicado e inteligente aqui no Brasil.  

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