domingo, 21 de setembro de 2014

Para cada erro um tribunal

Ontem fui partícipe de uma DR de amigos. Para quem não sabe, DR quer dizer "discutir a relação" o que na prática significa "brigar". No caso em questão a mulher era a promotora da ação e estava cuspindo fogo e desenterrando mágoas passadas. O homem se defendia sozinho, dizendo tudo o que fez materialmente para dar conforto material a família. Eu tentava trazer as pessoas para a realidade e para o consenso mas estava difícil. Lembrei-me do meu primeiro casamento. Mulheres insatisfeitas são um problema porque elas nunca esquecem e perdoam os erros de seus maridos. Ficam ali, esperando a desgraça dos mesmos para se sentirem vingadas de mágoas reais ou imaginárias. Um apartamento bonito, filhos saudáveis, carro possante, comida boa, empregada doméstica, seguro saúde de qualidade. Materialmente nada falta. Na prática falta amor. Um casamento de incompreensões onde um não tem consciência dos sentimentos e necessidades do outro. Ou seja, um mal casamento, que sucumbiu as vicissitudes que muitas vezes acometem as melhores famílias. Triste.

2 comentários:

Van der Camps disse...

Mais uma frase de amigo: Injustiça é pecado. Acontece que a justiça somente é enxergada para alguém com conhecimentos superiores, alguém realmente sábio. A maior parte das pessoas é parcial, somente olham o seu lado, não tem a consciência de se colocar no lugar do outro. Por isso a justiça é para poucos, muito poucos.

Van der Camps disse...

Diz Eisntein que somente alguém com um nível de consciência superior ao daquele cuja pessoa criou um problema pode resolvê-lo. Ou seja, é a mesma ideia explicita acima. A questão da Justiça é alvo de especulações filosóficas há milênios. Filosofia é Amor a Sabedoria. Aqui no Brasil temos pouco Amor e muito menos Sabedoria . . .