Segundo os Gregos (Platão ? Aristóteles ?) podemos ter no máximo 5 grandes amigos, os chamados amigos "do peito". Esses amigos em teoria nos acompanhariam pela vida inteira, merecendo serem chamados de amigos, já que amizades que terminam não seriam amizades verdadeiras. Mesmo essas amizades estão sujeitas a variações ao longo do tempo (dinâmica). Amigos se mudam de cidade, amigos arrumam empregos onde ficam longos períodos viajando, amigos antigos mudam com o tempo e deixam de serem amigos porque tornam-se irredutíveis e refratários. A distância não nos impede mais de conversarmos com os amigos já que todos estão ligados a internet e possuem telefone celular mas a distância pode impedir o encontro pessoal e a convivência. Amigos próximos podem ser muito ocupados e terem pouco tempo para as longas conversas da juventude, afinal tem responsabilidades com esposa e filhos. Dizem que envelhecer é perder amigos (por conta da morte). Hoje em dia viver é perder amigos pois a maioria está tão assoberbada que não tem tempo nem para tomar um café despreocupado ou então beber uma caipirinha na beira do mar. Quem não gosta da solidão precisa nos dias de hoje buscar com mais enfase e afinco uma pareceria, alguém com quem conversar e conviver, de forma a ficar nos 5% de casais felizes, por uma questão até de sobrevivência física. Quem não tiver essa sorte terá de se apegar ao trabalho ou a família, sendo que o trabalho um dia acaba e a família pode não estar muito interessada em você, especialmente se você for pobre, já que filhos não são garantia muito menos irmãos ou sobrinhos.
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2 comentários:
Já ouvi que manter contatos com amigos era "fase". Quando se tinha muitos irmãos era normal os que sobrassem ficarem juntos. Também era comum casar e ter filhos e esses filhos garantiam a velhice dos pais. A amizade não é o forte aqui no Brasil, não atingimos esse nível de evolução . . .
Apesar dos Gregos sinto que os amigos são muito mais importantes para mim. Acho que sou uma exceção no mundo de hoje e aqui no Brasil, mais uma vez.
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