Concluindo os artigos anteriores é preciso de tudo um pouco, embora os excessos levem ao equilíbrio. Um pouco de competição faz bem. Um pouco de cooperação também. Competição de menos. Competição demais. Cooperação de menos. Cooperação demais. Então cruzando as possibilidades: competição de menos e cooperação demais: milionário morando em uma ilha tropical ou em um iate. Competição demais e cooperação demais: talvez equilibre. Exemplo: trabalho em plataforma de petróleo. Competição de mais e cooperação de menos: todo tipo de doença. Competição de menos e cooperação de menos: candidato a assistência social. Lumpesinato. Das quatro a pior condição é a de competição demais e cooperação de menos, ou seja, trabalho extremamente estressante, em geral conjugado com situação econômica desfavorável, propensa a fazer a empresa demitir empregados, com conflitos de todo tipo junto com problemas na família ou com a mulher. Em uma situação dessas a chance de você ficar doente é potencializada porque água mole em pedra dura tanto bate até que fura. Conflitos pessoais em geral não são resolvidos. Resta somente a possibilidade de se afastar dessas pessoas mas o estrago já estará feito. Com relação ao trabalho pouco se pode fazer porque muitas vezes as forças contrarias são maiores que as individuais. Exceções são os profissionais liberais que formaram uma carteira de clientes ou os funcionários públicos, que tem esse fator de estresse praticamente eliminado, o que é uma vantagem competitiva significativa. Tenho exemplos na família onde as duas variáveis foram benéficas: competição de menos e cooperação demais, ou seja, o melhor dos mundos. Não é de se admirar que tal indivíduo foi muito bem sucedido materialmente e em termos de saúde física e mental. Somente em termos de amizades e alianças com terceiros é que esse indivíduo não obteve maior destaque, mesmo porque não precisou se esforçar nesse sentido em nenhum momento de sua vida.
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