Tem sua lógica e está previsto na pirâmide de Maslow: enquanto você está lutando para sobreviver fisicamente você não terá energia ou tempo de pensar em auto realizar-se. Isso não impede que alguém idealista tenha seus rompantes de pragmatismo. Vale o mesmo para as empresas: quanto mais rica e idealista mais sofisticada a empresa será. E pode ser estendido também para a família: quanto mais rica provavelmente mais envolvida com cultura por exemplo. Conheço exceções: famílias ricas que tiveram origem pobre e que não conseguem se livrar do seu passado. A sede das empresas diz muito sobre o que elas pretendem: os melhores prédios serão ocupados pelas melhores empresas, em geral através do aluguel, já que uma empresa costuma não imobilizar capital em prédios, que não são o objetivo do negócio. A regra vale para escolher escola ou serviços de saúde: pobre não escolhe. Eles vão na escola do bairro e no posto de saúde do governo. Vale também para a escolha da profissão: pobre escolhe aquilo que ele conhece e que para ele tem visibilidade obvia. Rico pode se dar ao luxo de escolher profissões etéreas, como por exemplo artes plásticas. Minha irmã chama todas essas escolhas de "cultura". Teríamos portanto uma "cultura" de pobre, de classe média e de ricos. Eu sou idealista e pragmático conforme a situação. No entanto percebo que a realidade é de pragmáticos, porque a maioria das pessoas aqui no Brasil são pobres, não só financeiramente como também espiritualmente e moralmente.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário