segunda-feira, 11 de maio de 2015

Matéria sobre mercado de imóveis em São Paulo - Exame

Quem comprava no Paraíso agora compra em Parelheiros e com tendência a piorar. O Brasileiro que guardava dinheiro na poupança e comprava imóvel como meu pai simplesmente está condenado a extinção. Comprar aquele apartamento nos Jardins ficou muito mais caro. Aqui vale aquela estratégia que eu adotei: comprar o que de mais barato existia por três vezes. E se fosse comprar algo mais caro, vender o que se tinha e colocar a diferença em dinheiro, exatamente o que se faz em geral com carros. Quando falamos em imóvel podemos pensar em um imóvel aberto a receber pessoas, com uma piscina receptiva e churrasqueira ou então um imóvel árido, com áreas sociais restritas. Eu me lembro muito bem das poucas vezes em que fui recebido em belas casas e em grandes festas. São tão poucas que se tornam inesquecíveis . . . 

2 comentários:

Van der Camps disse...

Eu me lembro da década de 80 quando aconteceu coisa semelhante: não havia crédito para compra de imóveis e o BNH tinha falido. Precisei fazer poupança própria, reformar um imóvel do meu pai na periferia para ter onde morar. Depois continuei juntando dinheiro até comprar a vista o primeiro imóvel em 1993. Depois comprei o segundo na praia em 1994 ou 1995 com a indenização de 7 anos de empregado. E o terceiro após o divórcio em 1997. Todos a vista.

Van der Camps disse...

Podemos esperar portanto uns 10 anos para o mercado voltar a fornecer crédito farto e barato. Ou como está na Folha de São Paulo de hoje: imóvel agora só para os netos.