quarta-feira, 15 de abril de 2015

Filtros nos sites de relacionamento e a tolerância zero

Dizem que um filtro fundamental é a religião dos candidatos a pombinhos. Faz sentido. Outro filtro é a ideologia. Também faz sentido. E o mais surpreendente: preferências etílicas podem fazer a diferença !!! Conforme a religião temos uma ideia das ideias que passam pela cabeça do candidato, em particular sobre dinheiro, filhos, sucesso, etc. Também não podemos esquecer que as pessoas sempre procuram alguém na média de beleza delas mesmas. Agora, com a seleção sendo feita por critérios intelectuais, junto com critérios físicos e econômicos, teremos caso famílias sejam formadas o reforço dessas características, inclusive pela genética, pela educação familiar, pela escolha da escola dos filhos, pela seleção dos amiguinhos e dando sequência ao processo o mesmo se repetirá com netos e ad eternum. Ou seja, o sectarismo e a intolerância só tendem a crescer, indo contra a fraternidade e o amor universal. Estamos criando guetos de todo tipo, situações potencialmente explosivas. Já vejo isso acontecer bem próximo de mim. Triste. 

4 comentários:

Van der Camps disse...

Até no templo da racionalidade e da liberdade que é a Universidade temos guetos. Nas empresas nem se fala. E agora na formação das famílias. É o padrão americano: mosaico ao invés de caldeirão.

Van der Camps disse...

As panelinhas venceram !!! Como a regra aqui no Brasil é a desconfiança (até perjúrio não é crime, por exemplo) a sociedade se defende fechando-se cada vez mais. E dessa forma a capacidade de fazer parcerias fica prejudicada, É o modelo "indicação" contra o modelo buscas e acharás (internet, sociedades de conhecimento, pesquisas, publicações de renome).

Van der Camps disse...

É a vitória de Saturno contra Urano. Das instituições contra o autodidata. Do São Tomé com o pé atrás contra o destemido jovem audacioso. É a vitória da mesmice, da repetição, da mediocridade e da mesquinhez. Novidade zero. Novo zero. Velho dez.

Van der Camps disse...

Jovens nascem e crescem sem a mínima possibilidade de expressar sua individualidade. Passam pela adolescência e não contestam nada nem ninguém. Chegam a idade adulta e repetem o modelo aprendido. Impressionante . . .a rejeição de tudo que é diferente. a intolerância com o diferente.