Essa ideia me veio a cabeça hoje. Temos os cheques pessoais e aqui teremos o pagamento de imóveis a vista para algumas pessoas. Isso porque a maioria nunca pagará um imóvel a vista. Imóveis custam mais caro que carros salvo exceções. Pouquíssimas pessoas assinaram cheques de milhões com dinheiro próprio. Quem assina esses cheques são os tesoureiros das empresas e dos bancos. E para assinar esses cheques existem critérios. Podemos ver como o dinheiro é escasso na mão da maioria pelo limite do cartão de crédito médio aqui no Brasil: R$ 400,00. Vale o mesmo para as despesas que são pagas no dia a dia, onde a classe C usa o cartão de débito. E o dinheiro vivo no bolso do povo que é igual a R$ 20,00. A maioria financia até a compra de um simples eletrodoméstico de R$ 1.000,00. Os negócios são medidos pelo ticket médio por consumidor por exemplo. Por isso aqueles que tem procuração nas grandes empresas e que assinam os grandes cheques ganham bem. Não podeira ser diferente: a responsabilidade é enorme. Também é enorme a responsabilidade dos técnicos que fazem os estudos para que esses milhões sejam desembolsados. Observamos que individualmente o poder de uma pessoa é em geral sempre limitado. No entanto, coletivamente o poder pode ser muito grande. Como auditor eu podia até questionar internamente alguns gastos mas não podia criticá-los abertamente porque essa atribuição extrapolava o meu papel. É assim que as coisas funcionam: cada um tem uma atribuição e uma limitação intrínseca que não pode ser oficialmente extrapolada.
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