sexta-feira, 4 de maio de 2012

Os muitos riscos de relacionar-se

Os riscos de relacionar-se com alguém estão se tornando proibitivos aqui no Brasil. Temos o exemplo da Russia que acabou com a família e o da Suécia, onde 42% das pessoas moram sozinhas. Estamos chegando ao ponto que aproximar-se de alguém com alguma intenção erótica ou afetiva pode ser muito perigoso. Existe uma legislação sobre assedio sexual, lei Maria da Penha, alimentos gravídicos, riscos de contaminação por doenças sexualmente transmissíveis, golpe da barriga, golpe do afeto, dissimulação, intriga, competição, desamor, egoismo de todas as formas, que eu acho que os riscos e as dificuldades estão superando as vantagens de relacionar-se com alguém de uma forma irreversível e rápida. O que você tem a ganhar em se envolver com alguém ? Sexo ? De forma alguma: você pode obter prazer de melhor qualidade e com menos riscos sozinho. Afeto ? Para obter afeto a outra pessoa deverá ser "generosa", um tipo que está em extinção. Dinheiro ? Os homens estão ganhando cada vez menos e encontrando cada vez mais dificuldades de conseguir progredir na carreira. E são poucos os homens que querem sustentar mulheres hoje em dia por causa disso e também porque os gastos das mulheres não tem mais limites. Eu sou muito exigente: eu quero sexo de qualidade e afeto no meu relacionamento. Com certeza sou um dinossauro em extinção. Essa nova geração nunca saberá o que é ser amado de verdade ou o que significa um relacionamento sexual de qualidade. Essas coisas serão tratadas nos livros de história como aberrações do passado. Mulheres que quiserem engravidar farão inseminações artificiais com sêmen de dinamarqueses anônimos altos e loiros. A humanidade não precisa de muito mais gente mesmo. Sexo pode ser prazeroso sozinho e afeto bastará o da mãe, porque pai não existirá. Só não sei se dará certo . . .   

2 comentários:

Van der Camps disse...

Teremos cada vez mais solteiros e covardes no campo dos relacionamentos. Tenho vários exemplos na família e amigos. Ante os problemas de um divórcio muito provável e seus custos, preferem viver sozinhos. A sinergia que um bom casal produzia não existirá mais. restará saber quem cuidará desses solteiros na velhice e quem herdará seus bens . . .

Van der Camps disse...

Relacionamentos serão para quem não tem nada a perder: pobres, burros, feios ou velhos. Quem tiver algo a preservar ou perder tomará milhões de cuidados. Os predadores estão cada vez mais espertos. Vemos exemplos disso por todo o mundo: na China, por exemplo, as pessoas somente se casam com parentes, para evitar dispersar a herança.