quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Indícios

Na vida muitas vezes temos de tomar decisões fundamentadas em indícios e nesses casos devemos ter em mente estatisticas. Ter 100% de certeza antes de tomar uma decisão seria inviável pelo seu custo e pelo tempo necessário: Ficaríamos paralisados. Assim é que escolhemos um carro por exemplo. Nesse caso específico a recomendação de quem tem o mesmo modelo pode ser decisiva, levando-se em conta quando essa pessoa comprou o carro, já que o mesmo modelo pode mudar ao longo do tempo. O mesmo vale para as pessoas: um bom aluno deve entrar em uma boa universidade, como a USP. Na hora de escolher um profissional, ter estudado na USP e conseguido se formar é um indicativo de uma boa cabeça. Assim procedem os recrutadores e, no caso da pessoa cujas referências não corresponderem na prática, eles simplesmente a substituem. Nos nossos relacionamentos pessoais e comerciais o mesmo acontece: fazemos negócios com quem é aparentemente confiável e nos aproximamos de pessoas idem. No caso de nossas observações iniciais não corresponderem a verdade devemos abandonar esses relacionamentos e procurar novos. O problema ocorre quando existe monopolio nas relações comerciais. Nas relações pessoais esse monopolio nunca existirá pois somos 192 milhões de pessoas aqui no Brasil e uns 6 bilhões no mundo.

Nenhum comentário: